Ascochinga, assim como Carlos Paz, pertence à província de Córdoba. Pra chegar até ela, tomei um ônibus de um terminal no centro de onde sai ônibus para as cidades que ficam ali perto. A viagem até Ascochinga custou mais ou menos 8 pesos e durou pouco mais de uma hora. Me preocupei quando acordei durante a curta viagem e vi que mais da metade do ônibus já havia descido. Fui perguntar ao motorista se eu estava certo em continuar no ônibus, ele respondeu que eu desceria no final da viagem e reconheceu meu "acento brasileño". Disse que viajava muito pro Brasil, pra Betim, porque trabalhava pra Fiat. Pertim de casa! Mira vos!
Fui o último a descer do ônibus, numa estrada de terra aonde não havia ninguém por perto. Ascochinga talvez seja um pueblo, de tão pequena que parece. Tem uma igreja, um rio e um campo de golf. Fim! Algumas casas simples e outras casas maiores, com piscinas e vista para as montanhas. Bem bonito! Me senti bem em poder olhar longe de novo. Em Buenos Aires a vista batia no prédio da frente.
Busquei o rio para sentar e comer à margem. Pelo caminho encontrei vendedores de tortillas calientes. Dois irmãos ficavam à beira da estrada vendendo aos turistas que passavam por ali de carro (não posso explicar o que eram tortillas porque não as comi). Só queria pedir informação pra saber aonde passava o rio mas a conversa tranquila e simpática tava tão boa que fiquei ali um tempo conversando sobre diversos assuntos com os tortilleros Sebastian e Pablo. Conversamos sobre os brasileiros e famosos que já passaram por ali, sobre fotografia, sobre Maradona e Pelé e até sobre os falsos OVNIS que surgiam naquele céu.
Continuei a caminhada até o rio aonde várias famílias e amigos se juntavam para escutar cumbia, tomar mate e comer as parrillas que cheiravam à distância e faziam meu estômago roncar. Então sentei num lugar pra almoçar e dormir um pouco. Menu del almuerzo: 3 medialunas e uma garrafinha de refrigerante.
Pelo caminho encontrei um velhinho que andava sozinho carregando uma sacola. Não sei por que, mas eu gosto desses velhinhos. Era desses meio perdidos, meio apocalípticos, que vasculham os lixos e riem sozinhos. Ele falava meio embolado e não tinha alguns dentes. O pouco que eu entendi foi pra eu tomar cuidado com as sangue-sugas do rio e com os espinhos que haviam por ali, que fincavam no chinelo. Esses eu conheci de perto.
Busquei o rio para sentar e comer à margem. Pelo caminho encontrei vendedores de tortillas calientes. Dois irmãos ficavam à beira da estrada vendendo aos turistas que passavam por ali de carro (não posso explicar o que eram tortillas porque não as comi). Só queria pedir informação pra saber aonde passava o rio mas a conversa tranquila e simpática tava tão boa que fiquei ali um tempo conversando sobre diversos assuntos com os tortilleros Sebastian e Pablo. Conversamos sobre os brasileiros e famosos que já passaram por ali, sobre fotografia, sobre Maradona e Pelé e até sobre os falsos OVNIS que surgiam naquele céu.
Continuei a caminhada até o rio aonde várias famílias e amigos se juntavam para escutar cumbia, tomar mate e comer as parrillas que cheiravam à distância e faziam meu estômago roncar. Então sentei num lugar pra almoçar e dormir um pouco. Menu del almuerzo: 3 medialunas e uma garrafinha de refrigerante.
Pelo caminho encontrei um velhinho que andava sozinho carregando uma sacola. Não sei por que, mas eu gosto desses velhinhos. Era desses meio perdidos, meio apocalípticos, que vasculham os lixos e riem sozinhos. Ele falava meio embolado e não tinha alguns dentes. O pouco que eu entendi foi pra eu tomar cuidado com as sangue-sugas do rio e com os espinhos que haviam por ali, que fincavam no chinelo. Esses eu conheci de perto.
Ascochinga foi assim como um suspiro, como um descanso para a longa viagem que eu teria pela frente.
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