Cheguei a Córdoba cansado porque não dormi bem no ônibus. Coisa que eu não entendo é porque os motoristas pensam que os passageiros estão morrendo de calor e colocam o ar condicionado nos 15°C. E isso sempre acontece quando eu esqueço de pegar a manta na mochila. Perguntei ao motorista se ele poderia aumentar a temperatura e ele me respondeu que lá fora estava fazendo um calor de 30°C. "Ah, tá! Agora eu entendi!" Claro que eu entendi a lógica! Quanto mais calor lá fora, mais frio aqui dentro! Inversamente proporcional.
Era antes das 8 da manhã quando cheguei ao Aldea Hostel que havia pesquisado e, portanto, ainda não podia fazer o check in. Deixei minha mochila no depósito e fui dar uma volta ali por perto. A cidade ainda estava dormindo. As lojas fechadas, poucos carros, quase ninguém nas ruas... Achei Córdoba bonitinha. Nada tão especial quanto já havia escutado. Pra quem estava em uma cidade grande, ir pra outra, não muda muita coisa. Córdoba parecia Buenos Aires só que não tinha avenidas tão largas, tantos carros nas ruas e os prédios bonitos eram menores. Ou seja, pareceu pra mim uma Buenos Aires pequena.
O hostel estava cheio de israelense. Que povo mais parecido com brasileiro! Fisicamente, mas tem uma língua bem diferente. Shrim, shram, shrom... era só isso que eu entendia. E como falavam!
Depois de dar uma volta pelas ruas mais conhecidas e passar em frente aos prédios mais bonitos, procurei saber o que eu poderia conhecer das cidades que estavam por perto da capital. Como era feriado prolongado na Argentina, muitos cordobenses tiveram a mesma ideia que eu de passar uns dias fora da cidade e a sugestão que me deram foi o mesmo destino que eles buscavam: Carlos Paz. Diziam que haviam um lago, as pessoas iam pra lá pra se sentir em Mar del Plata, com jet ski, parrillas, biquinis... A primeira imagem que eu tive disso foi dos mineiros em Guarapari. Não, definitivamente não! Eu queria sossego.
Foi aí que alguém me falou sobre uma tal Ascochinga...
Foi aí que alguém me falou sobre uma tal Ascochinga...
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