segunda-feira, 1 de agosto de 2011

El pueblo paraguayo


Nao posso dizer nada tao verdadeiro e concreto porque só conheci duas cidades em 4 dias no Paraguai. Posso escrever sobre a impressao do pouco contato que tive.
Em Encarnación nao vi muita diferenca entre classes sociais. As pessoas que vi eram muito pobres, simples ou um pouco mais confortáveis. Alguns carroes as vezes passavam na rua (principalmente a Hilux dos policiais), mas via, por exemplo, pouca gente falando no celular.
Havia simplicidade e junto com ela a simples alegria. Algumas vezes nao entendia o que diziam (principalmente quando era em guarani) mas via como riam e contavam coisas engracadas. Na noite do mesmo dia em que o Paraguai perdeu a final da Copa América para o Uruguai, uma carreata de jovens passou cantando hinos do Olimpia (time nacional). Aliás, perder a final nao pareceu algo ruim para eles, a cidade vermelha, branca e azul festejou o vice-campeonato até tarde.
A cultura guarani está presente no povo, na história, na língua comum e nas propagandas. O ensino da língua passou a ser obrigatório nas escolas, apesar de nao ser de interesse dos meninos (me contou uma professora). A coca-cola está em todos os lugares, assim como imagens de atores brasileiros e da música. O turismo ainda é pouco valorizado. As ruínas jesuíticas poderiam ser um grande atrativo, mas ainda falta muita coisa pra se tornar um lugar interessante ao turista.
A relacao do Paraguai no Mercosul é bem desfavorável. Eles dividem a posse da usina Itaipu com o Brasil e a Argentina, porém mesmo sendo o menor país entre eles é o que paga a energia elétrica mais cara. Inclusive, acompanhei no jornal artigos que falavam sobre o relacionamento Paraguai-Brasil, um deles dizia "Brasil: amigo ou inimigo?".

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