La Paz, la ciudad que no hay paz. Foi assim que eu a vi. Totalmente diferente dos lugares que passei antes e depois, La Paz se mostrou como mais uma cidade grande, populosa, barulhenta, cheia de carros (japoneses), pobreza e poluição. Eu não queria passar por La Paz, mas para chegar ao Peru todas as rutas passam por lá.
La Paz é a cidade boliviana aonde está a sede do governo, mas legalmente Sucre é a capital da Bolívia. Não posso dizer que a conheci muito bem porque eu não tive muito ânimo de sair da rodoviária. Fui apenas a algumas igrejas, praças e aonde dava para ir a pé.
Seguindo os conselhos da minha amiga Ingrid, fui atrás de uma salteña (o equivalente à empanada argentina) para comer como almoço. Uma delícia! Uma espécie de salgado, recheada com carne moída (há outros sabores), molho, cenoura e o que acharem que fica bom pra rechear. Procurei um lugar pra trocar os reais que ainda eu tinha, mas quanto mais eu viajava mais desvalorizada a moeda brasileira ficava.
Dica: sempre viaje com dólares porque estão sempre bem valorizados
e podem ser trocados em todos os lugares.
Passei por uma praça muito cheia, aonde haviam as senhoras com os vestidos coloridos e chapéus na cabeça, crianças correndo e muitos pombos sendo alimentados por pessoas que jogavam milhos. Tirei poucas fotos em La Paz e as que eu tirei deletei sem querer. Boludo!
Deixei para comprar a passagem pra Copacabana na volta desse passeio urbano e quase fico sem a passagem. A única que consegui foi de uma van que saía de um lugar perto do cemitério, uma pequena van que cabia mais ou menos 10 pessoas, dirigida por um senhor que não escutava direito.
Fui na frente, aproveitando o lugar para tirar as fotos (que deletei) e vi muitas coisas bonitas. O monte Illampu, as cordilheiras com a neve nos topos, os rebanhos de ovelhas e, o mais bonito, o lago Titicaca, incrivelmente azul e enorme.
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