
"Passei o carnaval inteiro
sem pegar no seu pandeiro,
tavimatutú, tavimatutú,"
Pois é. Fui pro Matutu. E digo uma coisa: eu trocaria muitos carnavais pra passar alguns dias naquele lugar novamente. O lugar é de uma beleza paralisante, um tanto meditativa. Existe uma harmonia, uma sintonia tão grande que não dá pra explicar de onde vem ou por que está ali. As pessoas, de várias partes do Brasil e do mundo, chegam ali e se encontram.
Segundo Adilson Moralez, "O vale do Matutu (“cabeceiras sagradas” em linguagem indígena) está situado no município de Aiuruoca, sul de minas, dentro da APA-Mantiqueira (Área de proteção ambiental). Lá, encontra-se a fundação Matutu, uma comunidade praticamente auto sustentável que tem uma proposta de vida harmônica com a natureza, criando condições para a realização espiritual,social e econômica de seus indivíduos e possibilitar a multiplicação dessa iniciativa. A comunidade foi fundada em 1984 quando uma grande fazenda foi desmembrada para acolher pessoas movidas pelo mesmo ideal."
Ano passado, em setembro de 2010, no Encontro da Arca no Brasil, estive nesse mesmo lugar e conheci pessoas belíssimas. Entre elas, Harvey e Inês, as primeiras pessoas a me receberem em sua casa: o sítio Massaranduba.
Foto: Placa de boas vindas em frente à associação do Matutu.
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